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COMPONENTES INORGÂNICOS

COMPONENTES INORGÂNICOS

Características químicas de componentes inorgânicos que afetam a saúde

  • Arsênio - padrão: máximo 0,01 mg/l. A presença de arsênio em águas naturais é decorrente de poluição industrial ou água de irrigação contaminada por pesticidas orgânicos sintéticos. Tem potencial efeito crônico de intoxicação ao sistema nervoso e possivelmente cancerígeno, quando em teores excessivos.
  • Cádmio - padrão: máximo 0,005 mg/l. Pode ocorrer na água, devido a depósitos naturais, resíduos de indústria metalúrgica, onde é empregado em ligas com cobre, chumbo e níquel, de galvanoplastia e de pigmentos, e à corrosão de tubos galvanizados. Tem efeitos nocivos ao sistema renal, onde tende a se acumular, e seus sais podem ainda causar cãibras, vômitos e diarréia.
  • Cianeto - padrão: máximo 0,07 mg/l. Este composto ocorre geralmente em resíduos de processos de galvanoplastia, fabricação de aço, de plástico e de fertilizantes. Ao homem, em doses excessivas, pode acarretar danos ao sistema nervoso e a glândula tiróide.
  • Bário - padrão: máximo 0,7 mg/l. Pode ter sua origem em depósitos naturais, em subprodutos de pigmentação, em vedantes epóxi ou em resíduos de carvão. Em concentração excessiva na água pode provocar efeitos nocivos ao sistema circulatório, por sua ação vaso-constritora, que causa aumento da pressão sangüínea.
  • Chumbo - padrão: máximo 0,01 mg/l. Está presente em depósitos naturais ou em resíduos industriais, onde é utilizado na produção de soldas, encanamentos e ligas metálicas como latão. Em teores excessivos, pode provocar danos aos sistemas renais e nervoso pela sua toxicidade aguda e efeito cumulativo.
  • Cromo total - padrão: máximo 0,05 mg/l. Pode ocorrer em depósitos naturais e em resíduos de galvanoplastia, de pigmentos e de mineração. Concentrações excessivas podem acarretar distúrbios nos sistemas circulatório e renal, no fígado e ulcerações intestinais.
  • Selênio - padrão: máximo 0,01 mg/l. Ocorre em depósitos naturais e em resíduos de mineração, fundição e de óleo combustível. É largamente utilizado em processos de pigmentação, tinturas, fabricação de vidros e de semicondutores. No homem pode, em teores elevados, provocar danos ao fígado.
  • Mercúrio - padrão: máximo 0,001 mg/l. Ocorre em depósitos naturais e em resíduos de mineração, fundição e de óleo combustível. É largamente utilizado em processos de pigmentação, tinturas, fabricação de vidros e de semicondutores. No homem pode, em teores elevados, provocar danos ao fígado.
  • Prata - Ocorre geralmente em minérios, mas muitos de seus sais são insolúveis, e seus íons não estão presentes em quantidades significativas na água natural. Seus óxidos são utilizados para desinfecção da água. Contudo, em virtude de descolorir a pele em concentração elevada, limita-se a quantidade na água.
  • Nitratos - padrão: máximo 50 mg/l. Sua presença indica o grau de poluição do aqüífero ocasionada por despejo de esgotos, restos de animais ou águas de escoamento agrícola rica em fertilizantes nitrogenados. Em teores elevados, na preparação de alimentos para crianças, pode causar a cianose, doença que atinge crianças, e que se caracteriza pela cor azulada da pele.

 

 

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